Nevralgias

Causas

As nevralgias costumam ser provocadas por uma produção anómala de impulsos num nervo sensitivo que tenha a missão de transmitir sensações dolorosas ao sistema nervoso central, sem que os seus receptores específicos tenham sido estimulados, o que faz com que o cérebro elabore uma sensação de dor que é erradamente interpretada como proveniente da área corporal inervada pelo nervo em questão, quando de facto não existe qualquer tipo de doença na zona. Esta anomalia pode ser originada por várias situações. De facto, uma nevralgia pode, por exemplo, ser provocada pela compressão de um nervo sensitivo em algum ponto do seu trajecto, como acontece em inúmeros casos de hérnia discal, no qual um disco intervertebral da zona lombar, ao ser afectado por uma hérnia, comprime o nervo ciático, provocando o aparecimento de dor no trajecto do mesmo pelo membro inferior. A nevralgia também pode ser provocada pela inflamação de um nervo sensitivo, como acontece com muita frequência em caso de herpes zóster, uma infecção viral que costuma afectar os nervos intercostais e provocar o aparecimento de dor na zona que os mesmos inervam, normalmente numa das metades do tórax. Por fim, existem vários problemas que podem provocar a irritação de um nervo e a consequente nevralgia: tumores, feridas e traumatismos, infecções ou intoxicações. Como a doença se pode manifestar sem que se tenha detectado qualquer lesão anatómica do nervo e sem que se conheça a causa, estes casos costumam ser designados nevralgia essencial, sendo a mais comum a nevralgia do trigémeo.

 

Manifestações

A manifestação típica das nevralgias é uma dor, de intensidade e características variáveis, na zona correspondente à inervação do nervo em questão. Embora a dor tenha tendência para se apresentar bruscamente e, na maioria das vezes, de forma constante e pouco evidente, também pode ser pulsátil e manifestar-se através de acessos que podem durar entre poucos minutos a várias horas ou dias. A dor também pode ser, com alguma frequência, desencadeada quando são pressionados alguns pontos do trajecto do nervo, conhecidos como “zonas precursoras”. Em alguns casos, a dor na zona afectada pode ser acompanhada por outros sinais e sintomas, como suores, vermelhidão ou palidez da pele e, ocasionalmente, tremor muscular involuntário. A duração da doença é muito variável, pois tanto pode durar alguns dias nas nevralgias essenciais, que não costumam ser acompanhadas por lesões anatómicas, como vários meses nas nevralgias secundárias a outros processos, que muitas vezes não são solucionadas até que a causa das mesmas seja corrigida. A localização da dor, as manifestações associadas à mesma e a sua evolução dependem do nervo afectado e da causa do problema. Entre as nevralgias secundárias, a mais frequente é a ciática, que costuma ser provocada por uma hérnia discal na zona posterior da coluna, o que originando dor ao longo de toda a zona inervada pelo nervo em questão: nádega, coxa, perna e pé. As nevralgias cervicobraquiais, provocadas por uma compressão das raízes nervosas cervicais que dão origem aos nervos do membro superior, são igualmente comuns e manifestam-se através de uma dor na parte posterior do pescoço, do ombro e do braço do lado afectado, por vezes até à mão. A nevralgia intercostal produzida pelo herpes zóster é igualmente frequente, manifestando-se através de uma dor numa área que abrange a coluna e a zona anterior do tronco, acompanhando o percurso no nervo afectado. Entre as nevralgias essenciais, a mais frequente é a do trigémeo, que dada a sua gravidade merece um especial destaque num quadro presente nesta página. Outra nevralgia essencial igualmente típica, apesar de menos comum, é a nevralgia do glossofaríngeo (par craniano IX) – embora se desconheça a origem, caracteriza-se por uma crise de dor intensa situada na zona posterior da língua que se alastra até à garganta e à área do ouvido.

 

Tratamento

Quando o problema corresponde a uma nevralgia secundária a outro processo, o tratamento passa por tentar curar o factor causador através dos meios específicos de acordo com o caso. Em alguns casos, pode-se recorrer à cirurgia, de modo a libertar o nervo comprimido, à semelhança do que é necessário fazer em caso de hérnia discal para se solucionar uma ciática. Após a realização da intervenção cirúrgica, é recomendado o repouso e a administração de medicamentos analgésicos para combater a dor.

Nas nevralgias essenciais, deve-se administrar determinados medicamentos, como a carbamazepina, que consegue aliviar as crises dolorosas e reduzir a sua frequência. Pode-se recorrer igualmente à radioterapia localizada e, caso não exista outra solução, à cirurgia.

DISTROFIAS MUSCULARES

DISTROFIAS MUSCULARES DE DUCHENNE E BECKER

As distrofias de Duchenne e Becker são as doenças distróficas musculares mais frequentes, causando debilidade nos músculos próximos do torso.

O defeito genético da distrofia de Duchenne é diferente do que é causado pela distrofia muscular de Becker, mas em ambos os casos está afectado o mesmo gene. O gene é recessivo e ligado ao cromossoma X. Embora a mulher seja portadora do gene anómalo, ela não sofrerá da doença porque o cromossoma X normal compensará a anomalia genética do outro cromossoma X anómalo. Em contrapartida, qualquer homem que receba o cromossoma X anómalo sofrerá da doença.

As crianças com a distrofia muscular de Duchenne têm uma falta quase total de um produto genético denominado distrofina, uma proteína essencial para os músculos que é supostamente responsável pela manutenção da estrutura das células musculares. A distrofia muscular de Duchenne afecta entre 20 a 30 crianças em cada 100 000 nascimentos do sexo masculino. Pelo contrário, as crianças com a distrofia muscular de Becker produzem distrofina, mas a proteína é maior que o normal e não funciona adequadamente. Esta doença afecta 3 em cada 100 000 crianças do sexo masculino.

Sintomas

A distrofia muscular de Duchenne aparece tipicamente nas crianças de 3 a 7 anos, primeiro, sob a forma de uma debilidade muscular na zona pélvica e, depois, nos ombros, afecção que se agrava progressivamente. À medida que se debilitam, os músculos aumentam de tamanho, mas o tecido muscular é débil. Em 90 % das crianças com esta perturbação é frequente um aumento de tamanho e uma debilidade do músculo cardíaco, que causa problemas de frequência cardíaca que se podem registar num electrocardiograma.

As crianças afectadas pela distrofia de Duchenne têm uma marcha vacilante, quedas frequentes e dificuldade para pôr-se de pé e subir escadas. Os músculos dos seus braços e pernas costumam sofrer contracturas à volta das articulações, não podendo por isso estender totalmente os cotovelos e os joelhos. Por último, produz-se uma curvatura na coluna vertebral (escoliose) e, em geral, as crianças afectadas ficam confinadas a uma cadeira de rodas aos 10 ou 12 anos de idade. A progressão da debilidade torna-as propensas à pneumonia e outras doenças, e a maioria morre antes dos 20 anos de idade.

Embora os sintomas sejam semelhantes em ambos os tipos de distrofia, as crianças com a distrofia muscular de Becker têm um prognóstico menos grave, aparecendo os sintomas iniciais por volta dos 10 anos de idade. Aos 16 anos muito poucos terminam numa cadeira de rodas, e mais de 90 % ainda estão vivos aos 20 anos de idade.

Diagnóstico

O médico suspeita de uma distrofia muscular se uma criança manifesta debilidade e se esta é progressiva. Um enzima sérico (a creatinafosfoquinase) escapa-se das células musculares e a sua concentração no sangue aumenta. No entanto, um aumento considerável da creatinafosfoquinase não significa, necessariamente, que a pessoa sofra de uma distrofia muscular, porque outras doenças musculares podem aumentar os valores deste enzima.

Para confirmar o diagnóstico é habitual que o médico efectue uma biopsia muscular (obtenção de um pequeno fragmento do músculo para o seu exame ao microscópio). A biopsia muscular revela a presença de tecido morto (necrose) e um aumento no tamanho das fibras musculares; nas fases mais avançadas da distrofia muscular, a gordura e outros tecidos substituem o tecido muscular necrosado. A distrofia muscular de Duchenne diagnostica-se quando exames especiais põem a descoberto valores extremamente baixos de distrofina no músculo. As provas para confirmar a perturbação consistem em estudos eléctricos da função muscular (electromiografia) e da condução dos nervos.

Tratamento

As distrofias musculares de Duchenne e de Becker não têm cura, embora a fisioterapia e o exercício sejam úteis para prevenir a contractura muscular permanente à volta das articulações. Nas formas com grande rigidez e dor muscular, às vezes está indicada a cirurgia.

Está a investigar-se a administração de prednisona, um medicamento corticosteróide, como um fármaco que possa melhorar temporariamente a debilidade muscular. Também está a ser investigada a terapia genética, a qual facilitaria a produção de distrofina por parte dos músculos.

As famílias cujos membros sofrem de distrofia muscular de Duchenne ou de Becker devem consultar um geneticista para avaliar o risco de transmitir aos seus descendentes o traço da distrofia muscular.

Síndrome do desfiladeiro torácico

A síndrome do desfiladeiro torácico é um termo geral que se refere à compressão das estruturas neuro vasculares que passam entre a primeira costela e a clavícula, resultando em sintomas na extremidade superior.

Entre as estruturas afectadas estão plexobraquial (95%), veia subclávia (4%) e a artéria subclávia (1%) que poderão ser comprimidos em 3 passagens a partir da base do pescoço até à axila. 

A mais importante é o triângulo inter escalénico, que é também a mais proximal. Este triângulo é delimitado pelo músculo escaleno anterior, o músculo escaleno médio, e a face medial da primeira costela. Este espaço pode tornar-se mais estreito devido à presença de estruturas anómalas, como bandas fibrosas, costelas cervicais, e retracções musculares.

A segunda passagem é o triângulo costoclavicular, que é delimitado pelo terço médio da clavícula, pela primeira costela, e pela borda superior da escápula.

A última passagem é o espaço subcoracóide abaixo do processo coracóide, profundamente ao tendão do músculo peitoral menor.

        Outras condições como a síndrome postural, distensão traumática da coluna cervical, fracturas das costelas ou omoplatas aladas aumentam o risco de síndrome do desfiladeiro torácico.

Sinais e sintomas/ Diagnóstico

Os sintomas podem variar, dependendo de se que está ser comprimido um nervo ou um vaso sanguíneo. Os sintomas da compressão do nervo são muito mais comuns do que os sintomas da compressão dos vasos sanguíneos.

Compressão sobre os nervos (plexo braquial): pode causar uma dor paralisante, que se inicia no pescoço, e pode irradiar para o ombro, braço ou mão. Também pode causar dormência ou formigueiro na parte interna do antebraço e nos quarto e quinto dedos da mão. Pode sentir fraqueza na mão, tornando-a mais “desajeitada”.

Compressão sobre os vasos sanguíneos: pode reduzir o fluxo de sangue que retorna do braço, resultando em inchaço e vermelhidão. Menos comummente, a compressão pode reduzir o fluxo de sangue que vai para o braço, fazendo-o sentir frio e fadiga/cansaço no braço.

Atividades com o braço em elevação são particularmente difíceis, porque agravam os dois tipos de compressão.

Uma boa avaliação, incluindo uma história clínica e exame atento à mobilidade e função neural e vascular dos membros superiores são geralmente suficientes para diagnosticar uma síndrome do desfiladeiro torácico. No entanto, devido à grande variabilidade e à natureza dos sintomas, exames adicionais como um raio-X, RM ou uma electromiografia podem ser pedidos para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão da lesão.

Tratamento

A maioria dos pacientes com uma síndrome do desfiladeiro torácico responde bem a um tratamento adequado de fisioterapia e a cirurgia apenas é indicada no caso de existir uma lesão estrutural que comprometa significativamente as estruturas nervosas ou vasculares.

O tratamento conservador deverá incluir:

  • A aplicação de calor local ou um banho quente pode ajudar a aliviar os espasmos musculares. Poderão ser utilizadas ondas-curtas apenas se não houverem sintomas neurológicos.

  • Analgésicos e anti-inflamatórios não-esteróides poderão ser receitados pelo médico para controlar o processo inflamatório e aliviar as dores.

  • Exercícios de mobilização activa e de fortalecimento da mão para aumento da circulação periférica.

  • Plano de exercícios específico para melhorar a posição articular do ombro e omoplata (ver síndrome postural)

  • Perda de peso. Se você estiver acima do peso ideal, o médico poderá recomendar um programa de emagrecimento. Estar acima do peso pode forçar os músculos do ombro que apoiam a clavícula.

  • Aconselhamento sobre ergonomia no local de trabalho

Se o tratamento conservador não aliviar seus sintomas, a cirurgia poderá ser indicada.

A síndrome do desfiladeiro torácico é um termo geral que se refere àcompressão das estruturas neurovasculares que passam entre a primeiracostela e a clavícula, resultando em sintomas na extremidade superior.

Entre as estruturas afectadas estão plexobraquial (95%), veia subclávia (4%) e a artéria subclávia (1%) que poderão ser comprimidos em 3 passagens a partir da base do pescoço até à axila. 

A mais importante é o triângulo interescalénico, que é também a mais proximal. Este triângulo é delimitado pelo músculo escaleno anterior, o músculo escaleno médio, e a face medial da primeira costela. Este espaço pode tornar-se mais estreito devido à presença de estruturas anómalas, como bandas fibrosas, costelas cervicais, e retracções musculares.

A segunda passagem é o triângulo costoclavicular, que é delimitado pelo terço médio da clavícula, pela primeira costela, e pela borda superior da escápula.

A última passagem é o espaço subcoracóide abaixo do processo coracóide, profundamente ao tendão do músculo peitoral menor.

        Outras condições como a síndrome postural, distensão traumática da coluna cervical, fracturas das costelas ou omoplatas aladas aumentam o risco de síndrome do desfiladeiro torácico.

 

Como evitar as dores musculares

As dores musculares, em quase todas as circunstâncias, são o reflexo de que não cuidou do seu corpo como devia, seja procedendo a esforços excessivos e irresponsáveis, seja deixando-se tomar pelo sedentarismo e pela falta de exercício físico ou por outros erros.

Estes factores são, muitas vezes, decisivos e determinantes para que as tensões musculares surjam e se instalem, podendo ser apenas o início de males mais graves.

Perante isto, já percebeu que há diversas atitudes que pode e deve tomar no seu dia-a-dia e que o podem ajudar a reduzir as possibilidades de vir a sofrer de dores musculares.

Deixamos-lhe de seguida algumas dicas para poder evitar as dores musculares

Saia de casa e faça exercício

A prática continuada de exercício físico é uma excelente ideia para promover uma melhor saúde global e, logo, para evitar o aparecimento de tensões e dores musculares. Exercitar os músculos de forma regular ajuda a proteger o corpo contra as tensões e os esforços que possa vir a executar futuramente.

Mas, é importante que saiba exercitar-se. Não vá querer chegar ao ginásio, no seu primeiro treino, logo a partir a loiça toda! Deve começar gradualmente, dentro das suas possibilidades, pois, caso contrário, poderá potenciar o aparecimento de lesões musculares.

Os exercícios desmedidos ou desadequados à sua compleição e experiência em termos desportivos poderão causar problemas graves e permanentes. Por isso, convém ter cuidado!

Nunca descure o aquecimento

Ainda neste capítulo da prática desportiva, é conveniente que tenha sempre presente a importância de fazer um bom aquecimento, antes de entrar propriamente na rotina de exercícios. O aquecimento ajuda os músculos a entrarem no ritmo do treino, o que permitirá evitar as lesões e dores musculares mais comuns.

Muitos dos problemas que surgem neste âmbito, nomeadamente entre praticantes desportivos, resultam de aquecimentos desadequados ou inexistentes. Os exercícios de alongamento são sempre uma boa opção, neste capítulo, seja antes ou depois do treino, ajudando os músculos a relaxarem, quer para entrarem em acção (prevenção), quer para a fase de descanso.

Conheça os seus limites

Não há mal nenhum em querer ultrapassar os seus próprios limites, pôr-se à prova e desafiar-se constantemente, mas é preciso que conheça até onde pode ir. Não queira dar um passo maior do que a perna, carregando o que não pode e exercitando-se por mais tempo do que devia e com uma intensidade demasiado forte para aquilo que está habituado.

Urge que conheça o seu corpo e que saiba com racionalidade, e até alguma humildade, até onde pode e deve ir. Procure melhorar e evoluir gradualmente.

Aposte em hábitos de vida saudáveis

Não beber álcool, nem consumir açúcar em excesso, bem como não ingerir qualquer tipo de droga ou de substância química perniciosa é uma óptima medida para evitar as dores musculares. Não quer dizer que não possa beber um copo com os amigos, socialmente, mas é importante que o faça com moderação. O bom senso é sempre a melhor forma de regular a sua vida.

Tenha atenção ao que come

Levar a cabo uma alimentação saudável é um passo essencial para não ter problemas de saúde. Uma ideia que se estende às dores musculares – uma boa forma de as evitar é comendo de forma sadia, sem exagerar no açúcar e no sal. Aposte em refeições diversificadas, com grande quantidade de legumes, e se pratica desporto físico com intensidade é importante que consuma proteínas quanto bastem, pois estas ajudarão a prevenir lesões musculares. E beba bastante água.

Cuide do seu sono

Um bom sono revigorante é um elemento fundamental para enfrentar um quotidiano intenso e também para evitar os males do foro muscular. Deve procurar dormir oito horas por noite, em média, num colchão confortável que lhe mantenha o corpo na postura adequada, com bom apoio da cabeça e pescoço, evitando assim as tensões musculares.


Dores nas virilhas

 

As lesões ao nível da virilha são habituais em determinado tipo de desportos, como é o caso do futebol e do ténis, mas também no domínio do atletismo. É uma circunstância motivada pelos elevados níveis de esforço impostos aos atletas profissionais.

Mas não se pense que este é um problema meramente desportivo. Aliás, há situações problemáticas que podem começar por manifestar-se através de uma simples dor muscular na virilha, evoluindo depois para situações mais complexas.

Ora atente em algumas das causas mais comuns das dores musculares na virilha…

 

Distensões ou contracturas musculares

As lesões musculares na virilha associadas à prática desportiva são bastante comuns, conforme foi já referido. As alterações bruscas e súbitas de direcção ou de intensidade numa corrida, num jogo de futebol ou numa partida de ténis são determinantes para este tipo de situações. Quando se verifica uma escorregadela, por exemplo na relva molhada, durante um desafio de futebol, e se é forçado a abrir demasiado as pernas, é provável que ocorra uma lesão ao nível da virilha.

Os desportos de combate assentes na movimentação das pernas, como é o caso do Taekwondo e do Jiu-Jitsu, também são atreitos a lesões destas.

Muitas vezes, para lá das circunstâncias próprias do combate, dos treinos ou dos jogos, a execução de um mau aquecimento motiva o aparecimento destas distensões ao nível da virilha. Esta área do nosso corpo exige particularmente uma rotina de aquecimento e de alongamentos aturada, fruto da sua delicadeza estrutural.

Problemas ao nível dos testículos

Nos homens as dores musculares na virilha podem ser um sinal de que há algum problema com os seus testículos e / ou com o escroto. Há diversas anomalias ao nível destes órgãos que se podem detectar através do desconforto nas zonas adjacentes. Torsão testicular, orquite ou inflamação testicular, epididimite ou inflamação do epidídimo são apenas alguns dos nomes assustadores dessas lesões que importa tratar com o devido aconselhamento médico.

Este tipo de dores pode ainda ser um sintoma de um tumor, designadamente do denominado tumor de Leydig, ou sinal de um trauma ao nível do saco escrotal.

Gravidez

O período de gestação é uma fase em que algumas mulheres podem também sentir dores musculares na virilha. É o resultado da compressão do útero sobre os demais órgãos do corpo que ocorre na gravidez. E, de resto, o peso a mais que as grávidas carregam motiva maior risco de lesões musculares ao nível dos membros inferiores e designadamente neste ponto de flexão abaixo do abdómen.

Mais frequentes nos homens do que nas mulheres

Todavia urge notar que as dores musculares ao nível da virilha são mais recorrentes nos homens do que nas mulheres. Isto explica-se pelas características específicas dos dois géneros, sendo que o corpo masculino está muito menos preparado para situações de choque. Já a mulher tem uma pélvis muito mais habilitada para suportar embates.

Não sofra mais, vá ao médico!

Além das situações notadas acima, as dores musculares na virilha podem ainda indiciar pedras nos rins, hérnias, cálculos renais, infecções urinárias ou problemas nas glândulas linfáticas. Urge assim não tratar estes casos com leviandade. É importante que consulte o seu médico para avalizar com rigor o que se passa, particularmente quando as dores forem acompanhadas de outros sintomas, nomeadamente vómitos, tonturas, náuseas e febre. Só com um diagnóstico acertado e o devido remédio para a dor muscular poderá resolver devidamente o problema.

Dores na cervical

Causas

O aparecimento de dores no pescoço pode ser provocado por várias situações, já que qualquer alteração numa das inúmeras e distintas estruturas dessa zona pode provocar a manifestação de dores nessa região do corpo. De qualquer forma, não existem dúvidas de que a maioria destes problemas são de índole mecânica, sobretudo relacionados com problemas que afectam o primeiro sector da coluna vertebral. De facto, esta dor costuma ser provocada por uma irritação das terminações nervosas situadas nas articulações, nos ligamentos, nos ossos e nos músculos da coluna cervical.

Existem inúmeras alterações que podem provocar dor na região cervical: artroses, distensões, luxações ou fracturas vertebrais, espondilite anquilosante, processos infecciosos, tumores, etc. Para além disso, a dor também pode ser provocada por factores de índole psicológica, nomeadamente em situações de stress que provoquem a contracção dos músculos do pescoço.

Por vezes, consegue-se determinar com precisão o motivo do aparecimento da dor cervical; porém, na grande maioria dos casos, é muito difícil, ou até mesmo impossível, determinar a sua verdadeira origem, já que as lesões que provocam a dor são muito ligeiras e não costumam ser detectadas através dos exames habituais. Nestes casos, fala-se de dor cervical inespecífica.

Evolução

A dor cervical tanto pode ser aguda, de aparecimento súbito e de curta duração, como crónica e persistente.

dor cervical aguda caracteriza-se pelo brusco surgimento de uma dor no pescoço que, por vezes, irradia para a nuca, para os ombros ou para a parte anterior do tórax. Embora a sua intensidade possa variar conforme o caso, geralmente, a dor é intensa e costuma aumentar de intensidade perante a realização de qualquer movimento, sendo acompanhada, regra geral, por uma contractura muscular que limita a movimentação do pescoço. Normalmente, a dor mantém-se durante alguns dias, no máximo algumas semanas, após as quais vai diminuindo de intensidade até desaparecer. Embora seja, por vezes, um episódio isolado, sem repetição, é bastante comum que, consoante a sua origem, possam surgir crises semelhantes noutras ocasiões.

Apesar de a dor cervical crónica também poder ter um início brusco, consequente de uma crise aguda que não cede, na grande maioria dos casos, vai-se evidenciando de forma progressiva. Costuma tratar-se de uma dor persistente, intermitente ou oscilante, que normalmente aumenta de intensidade com a realização de determinados movimentos ou com a adopção de certas posturas. Para além disso, pode haver episódios de agudização de uma dor crónica.

Tratamento

O tratamento de uma crise aguda de dor no pescoço passa pela administração de analgésicos e relaxantes musculares e pela aplicação de calor na zona. Para além disso, deve-se recorrer à utilização de um colar cervical, sobretudo para evitar movimentos bruscos que aumentem a dor e para proporcionar repouso à zona. De qualquer forma, a partir do momento em que a dor começa a diminuir de intensidade, devem ser efectuados vários exercícios, graduais e moderados, devidamente acompanhados por um fisioterapeuta. As massagens, a aplicação de ultra-sons, corrente eléctrica ou raios infravermelhos e outras medidas de fisioterapia costumam contribuir para uma diminuição da dor e para uma rápida cura da crise aguda. Para além disso, o médico também pode recomendar sessões de tracção cervical, com o objectivo de “descomprimir” as articulações. Neste caso, é conveniente que o paciente realize vários exercícios diferentes, de modo a equilibrar e fortalecer a musculatura do pescoço, sem esquecer, contudo, a possível participação de factores psicológicos na origem da dor.

Torcicolo

O  torcicolo designa a contractura dolorosa dos músculos do pescoço que, ao impedir a normal movimentação do mesmo, bloqueia a cabeça numa posição fixa ou impede a sua rotação para um dos lados. Existem alguns casos de torcicolo congénito, resultantes de alterações anatómicas musculares ou ósseas, os quais podem necessitar de uma intervenção cirúrgica, se não se produzir uma evolução espontânea favorável. De qualquer forma, embora a dor, na maioria dos casos, se manifeste de forma brusca, muitas vezes desencadeada por traumatismos ou movimentos bruscos, por vezes, costuma ser provocada após uma noite de sono numa má posição, por complicações consequentes de lesões discais e artroses que provoquem uma irritação muscular ou ainda devido a factores psicológicos.

O torcicolo costuma provocar a contractura espasmódica de um dos músculos esterno-cleidomastoideus, que participam na inclinação e na rotação lateral da cabeça, já que como um dos músculos se encontra contraído e o outro relaxado, a cabeça fica bloqueada numa posição fixa para um dos lados, o que torna qualquer movimento para o outro lado doloroso ou impraticável.

O tratamento do torcicolo passa por manter a zona em repouso, por exemplo, através da utilização de um colar cervical, ao qual se pode acrescentar a administração de analgésicos, de anti-inflamatórios e de relaxantes musculares e a realização de sessões de massagens ou de outros procedimentos de fisioterapia. Este tipo de tratamento proporciona o desaparecimento da dor ao fim de alguns dias, ainda que sejam necessárias, por vezes, algumas semanas. Caso o problema persista, convém examinar minuciosamente a sua origem, para que seja possível proceder-se ao devido tratamento.

Nevralgia cervicobraquial

A irritação ou compressão de alguma das raízes nervosas provenientes da medula espinal na coluna cervical pode originar o aparecimento de uma dor intensa no pescoço, na região dorsal e num dos membros superiores. A exacta localização da dor depende da raiz espinal afectada, já que a dor é perceptível ao longo de toda a zona inervada sensitivamente pela raiz (na figura, é possível observar as zonas inervadas pelas diferentes raízes espinais cervicais).

Embora possa ser provocada por qualquer alteração que provoque a deslocação ou inflamação das estruturas próximas das raízes nervosas, a principal causa para o desenvolvimento de uma nevralgia corresponde a uma hérnia discai, independentemente de esta ser provocada por um traumatismo ou originada por um processo degenerativo crónico.

A crise manifesta-se, na maioria dos casos, repentinamente, mas por vezes é precedida de uma dor cervical crónica e de episódios agudos. A dor pode ser acompanhada por outros sinais e sintomas neurológicos, como formigueiros, sensação de frio ou calor, pontadas e cãibras na zona afectada. Normalmente, estes sinais e sintomas vão desaparecendo de maneira espontânea ao fim de algumas semanas, durante as quais convém manter o pescoço em repouso através da utilização de um colar cervical, de forma a facilitar a recuperação das lesões e a cura da irritação das raízes nervosas afectadas. Nos casos mais graves, se o problema não ceder ou caso se manifestem sinais e sintomas de uma grave deterioração de alguma raiz nervosa, por exemplo através do comprometimento da sua função motora, convém recorrer à cirurgia para efectuar uma descompressão e reparar as lesões responsáveis.

Desvios da Rótula

A rótula ou patela é um osso localizado na parte frontal do joelho, cuja função principal é atuar como uma espécie de roldana, potencializando a força dos músculos da parte anterior da coxa para estender do joelho. Quando movimentamos o joelho, a rótula deve mover-se sobre um sulco existente no osso da coxa (fémur), onde ela deve permanecer encaixada perfeitamente. Em alguns casos, devido a frouxidão de ligamentos, fraqueza muscular ou falta de alongamentos, este encaixe pode não ocorrer de forma ideal, causando problemas como dor, estalidos e falta de força muscular na coxa, podendo levar a desgaste da articulação entre a patela e o fêmur (articulação patelo-femoral).

Dores torácicas

Podem ser causadas por várias situações, menos graves como o stress, ou muito graves como um ataque de coração.
O que deve fazer
As dores torácicas são um dos sintomas mais difíceis de interpretar. As causas da dor podem variar de problemas menores, tais como a indigestão e o stress, às emergências médicas, tais como um ataque de coração e embolia pulmonar.
Tal como todas as dores súbitas e inexplicáveis, a dor no tórax pode ser um sinal de alerta e deverá procurar ajuda médica imediatamente.
Use esta informação para ajudar a determinar se a sua dor torácica corresponde a uma situação de emergência médica:
O ataque de coração
O ataque de coração ocorre quando uma artéria que fornece oxigénio ao músculo do coração é obstruída. Um ataque cardíaco causa, geralmente, uma dor no tórax por mais de 15 minutos. Contudo, pode também ser silencioso e não revelar nenhum sintoma em particular. Aproximadamente metade das vítimas de ataque cardíaco apresentam sintomas que advertem para esta situação. Estas advertências podem acontecer horas, dias ou semanas antes da ocorrência do enfarte.
O sintoma que melhor e mais cedo prevê um ataque cardíaco pode ser a dor recidivante no tórax, provocada por grandes esforços mentais ou físicos e aliviada pelo descanso.
Sinais de advertência de um ataque de coração.

Consciencialize-se que pode não apresentar todos estes sintomas, e estes podem ir e vir. Os mais comuns são:
A pressão incómoda no centro do tórax que dura mais do que alguns minutos;
dor que irradia aos ombros, pescoço ou braços;
desmaios, suores, náuseas ou falta de ar.

Procedimentos
Contacte imediatamente o serviço de emergência médica mais próximo. Se viver numa cidade, peça a alguém para o levar ao hospital – pode ser mais rápido. Se suspeitar que está a ter um ataque cardíaco não conduza;
Mastigue uma aspirina. A mastigação acelera a absorção;
Se a pessoa estiver inconsciente, o médico pode recomendar que faça uma respiração cardio-pulmunar (RCP).

A embolia pulmonar
A embolia é uma acumulação de material estranho, geralmente um coágulo de sangue, que obstrui a artéria. A morte do tecido ocorre quando o tecido irrigado pela artéria obstruída é danificado pela perda repentina do sangue.

A embolia pulmonar descreve o que ocorre quando um trombo – originado nas veias da perna ou da pelve – se aloja no pulmão.
Os sintomas da embolia pulmonar incluem:
Dor repentina no tórax, que começa ou piora com a respiração profunda ou tosse, e é frequentemente acompanhada por falta de ar;
dificuldade respiratória repentina e inexplicável, sem dor;
taquicárdia;
ansiedade.

Se suspeitar de embolia pulmonar contacte imediatamente o serviço de emergência
A pneumonia com pleurisia
Um sintoma frequente da pneumonia é a dor torácica acompanhada de arrepios, febre e tosse com expectoração hemoptóica (sangrenta).
Se a pneumonia ocorre em simultâneo com uma inflamação da pleura, pode sentir dificuldade ao inspirar ou ao tossir. Trata-se de uma pleurisia. Um sinal de pleurisia é uma dor na caixa torácica que é temporariamente aliviada ao suster a respiração ou ao aplicar pressão sobre a área dolorosa do tórax.
Consulte um médico se a dor torácica for acompanhada de tosse, febre ou arrepios. Pleurisia, em si, não é ,no entanto, um caso de emergência médica.

Dores da parede do tórax
Uma das variedades mais comuns e inofensivas de dores da caixa torácica é a dor na parede do tórax. Pode corresponder a uma dor do tipo costocondrite. A costocondrite consiste numa dor e na fragilidade da cartilagem que liga as costelas ao esterno. Facilmente, se fizermos pressão sobre alguns pontos ao longo da margem do esterno, podemos verificar uma notável fragilidade e suavidade destas pequenas áreas. Se a pressão do dedo que efectuar este teste aumentar a dor, pode-se concluir que a causa desta não é um ataque cardíaco.

Outras causas de dores da parede do tórax incluem:
Músculos doridos, por tosse excessiva;
Músculos doridos, por um trauma menor

Dor no pescoço

Pescoço dolorido

Dor ou desconforto no pescoço que não sejam causados por lesão ou trauma.

Considerações gerais:

A dor no pescoço pode ter origem em qualquer das suas estruturas, desde as meninges e vértebras cervicais até aos vasos sanguíneos, músculos e tecido linfático, embora também possam originar-se em outras áreas do organismo.

A localização, o início e o padrão da dor no pescoço ajudam a determinar a sua origem e causas subjacentes.

Causas comuns:

  • tensão e espasmo dos músculos cervicais
    • a causa mais comum
    • a dor cervical pela manhã pode ser resultado dos hábitos de dormir
  • gripe
    • causa suspeita quando a dor no pescoço está associada a febre, dores musculares e dor de cabeça
  • artrite
  • lesão do pescoço que causa um “nervo pinçado”
    • quando esta for a causa da dor no pescoço, ela poderá se estender pelo braço ou provocar sensações de entorpecimento ou formigamento no braço ou na mão
    • essa dor pode afetar somente um lado do pescoço e a rigidez do pescoço não é significativa
  • infecção
  • mononucleose
  • rubéola
  • em casos raros, cancro

Obs.: Este problema pode ter outras causas.

Cuidados em casa:

A dor no pescoço causada pelos hábitos de dormir pode ser aliviada adotando-se uma superfície firme, sem travesseiro, para dormir.

Os espasmos e a dor podem ser aliviados com a aplicação de calor através de duches, compressas quentes ou de uma bolsa térmica.

Os analgésicos de venda livre na farmácia ajudam a aliviar a dor e a inflamação.

A melhora deste distúrbio pode ser lenta e levar várias semanas para desaparecer completamente, assim, é necessário ser paciente.

Solicite assistência médica e farmacêutica se:

  • a dor não diminuir numa semana
  • a dor estiver associada a febre e dor de cabeça ou se o pescoço estiver tão rígido que não se consegue encostar o queixo no tórax
  • a dor irradiar-se pelo braço ou se houver entorpecimento ou formigamento no membro
  • o pescoço apresentar glândulas inchadas ou doloridas que não melhorem em uns poucos dias

O que esperar na consulta:

Será obtida a história clínica e realizado um exame físico.

A documentação detalhada da história clínica poderá incluir as seguintes perguntas:

  • localização
    • a dor está localizada na parte frontal do pescoço?
    • ela localiza-se na parte lateral do pescoço?
    • afeta ambos os lados ao mesmo tempo (simétrica)?
    • está localizada na nuca?
  • queixas associadas
    • a dor no pescoço surgiu antes de ocorrerem problemas dos sistemas nervoso/cerebral (fraqueza, perda da fala, e outros)?
    • é possível dobrar o queixo até tocar no tórax?
  • evolução
    • quando a dor no pescoço apareceu pela primeira vez ?
    • ela está presente todo o tempo ou aparece para em seguida desaparecer?
    • se ela aparece e desaparece, há algum padrão de ocorrência específico?
    • está a piorar?
  • outras:
    • que outros sintomas também estão presentes?
    • existe fraqueza do pescoço?
    • existe rigidez do pescoço?
    • existe algum nódulo no pescoço?

Os exames que podem ser realizados para o diagnóstico incluem:

  • raios X do pescoço
  • tomografia computadorizada do pescoço
  • exames de sangue como hemograma completo ou diferencial sanguíneo
  • análise do líquido cefalorraquidiano

Intervenção:
Pode ser prescrito um relaxante muscular e talvez um analgésico mais potente. Os medicamentos com prescrição médica não são necessariamente melhores que os de venda livre. O médico pode indicar o uso de um colar cervical ou, se houver uma lesão nervosa, encaminhar o paciente para um neurologista ou neurocirurgião para uma consulta.

Após a consulta:
O diagnóstico poderá ser incluído no seu registo médico pessoal.

Como dormir bem

Como preparar a sua cama e o seu quarto para dormir

Um dos mais ignorados impedimentos para uma boa noite de sono e o local onde dormimos e o sítio onde nos deitamos. O seu colchão é confortável? E as almofadas e os lençóis? O seu quarto é demasiado quente ou demasiado frio? As suas cortinas tapam a claridade correctamente não noites de verão? Existe muito ruído no seu quarto?

Lembre-se que pode utilizar música tranquila ou tampões nos ouvidos para bloquear o ruído que não consegue controlar e não se esqueça de utilizar vendas para os olhos nas noites com maior claridade. Independentemente da origem do seu problema de sono, adaptar a sua cama e o seu quarto às suas necessidades é o primeiro passo para alcançar uma boa noite de sono.

Crie uma rotina de sono

Vá para a cama a uma hora regular e levante-se sempre à mesma hora. Aprenda a criar uma rotina de sono que o ajude a abrandar o ritmo antes de deitar – mas não tente fazer logo ao início da noite. Ler ou ouvir música calma pode ajudar a descontrair na cama e contribuir para uma boa noite de sono.

Faça exercício físico para dormir!

O exercício físico é óptimo para dormir! Certamente, está a questionar-se como será isto possível? Fazer exercício físico na altura certa (ou seja, não é a noite, imediatamente antes de tentar adormecer) prepara o corpo para a necessidade de “descansar e regenerar” à noite. Faça isto regularmente – ainda que sejam apenas alongamentos ou exercícios respiratórios. Melhor ainda, faça uma caminhada ao final da tarde, depois do trabalho, mas antes de jantar.

Saia da cama!

Se não conseguir adormecer 15 ou 30 minutos depois de ir para a cama – saia da cama. Não vale a pena ficar a remexer-se na cama, a tentar adormecer, ou a pensar em problemas que não consegue resolver. Faça alguma coisa que o descontraia, como ler ou simples preparativos para o dia seguinte. Por exemplo, faça uma lista de coisas que tem de fazer no dia seguinte para “esvaziar a sua mente” de pensamentos inquietantes. Não veja o noticiário ao final da noite, pois poderá ter notícias perturbadoras. No entanto, muitas pessoas consideram tranquilizante a previsão do estado do mar! Após sensivelmente 30 minutos, volte para a cama e tente adormecer.

Utilize a sua cama para actividades nocturnas adequadas

Não fique na cama à noite a trabalhar ou a ver televisão – o seu corpo e a sua mente vão habituar-se a estas actividades. Adormecer a ver televisiva não lhe permitirá ter uma boa noite de sono – 30 minutos depois estará novamente desperto. Quantas vezes fez isto no último mês? A sua cama deve ser utilizada apenas para dormir (e, obviamente, para ter relações sexuais, que são óptimas para o sono).

Comer, dormir e fumar

Uma refeição pesada à noite não o ajudará a ter uma boa noite de sono. Lembre-se também que a cafeína, o álcool e o tabaco são estimulantes. Existem vários alimentos que são melhores para si – experimente infusões relaxantes, como a camomila, ou um substituto do café à base de cereais, como o Bambu e coma qualquer coisa leve (uma banana ou um iogurte) assiduamente antes de ir para a cama.

Durma apenas à noite

Isto parece óbvio. Independentemente do cansaço fazer uma sesta durante o dia não o ajudará a ter uma boa noite de sono. Não fique na cama muito tempo de manhã para compensar o sono perdido. Aprenda a levantar-se regularmente a uma hora apropriada todas as manhãs.