Cancro da próstata
Em Portugal, o cancro da próstata é o tipo de cancro mais importante e frequente no homem (superior ao cancro da pele) .
Iremos abordar possíveis factores de risco, sintomas, diagnóstico e tratamento, bem como informação para ajudar a pessoa a lidar com o cancro da próstata.
A investigação constante, numa área de intervenção tão importante como o cancro da próstata é, inquestionavelmente, necessária. Estão a ser estudadas novas formas de o prevenir, detectar e tratar, tendo sempre em atenção a melhoria da qualidade de vida das pessoas com cancro da próstata, durante e após o tratamento.
A PRÓSTATA
A próstata faz parte do sistema reprodutor masculino. Localiza-se à frente do recto e sob a bexiga. O tamanho de uma próstata saudável, é semelhante ao de uma avelã, e tem a forma de um “donut”.
A uretra (tubo através do qual flúi a urina), passa através da próstata. Se a próstata aumentar muito de tamanho, comprime a uretra, podendo causar problemas urinários, pois diminui ou pára o fluxo da urina, desde a bexiga até ao pénis.
A próstata é uma glândula que produz parte do fluido seminal. Durante a ejaculação, o fluido seminal ajuda a transportar os espermatozóides (parte do sémen ou esperma), até à sua libertação no exterior.
As hormonas masculinas (androgénios) fazem crescer a próstata. Os testículos são a principal fonte de hormonas masculinas, incluindo a testosterona. As glândulas adrenais também produzem testosterona, mas em pequenas quantidades.
A hiperplasia benigna da próstata (HBP) é o crescimento anormal de células prostáticas benignas. Na HBP, a próstata aumenta de volume, e exerce pressão contra a uretra e bexiga. Esta situação interfere com o fluxo normal de urina.
A HBP é um problema muito comum. A maioria dos homens, com mais de 50 anos, apresentam sintomas de HBP. Para alguns homens, os sintomas tornam-se tão graves que necessitam de tratamento.
Quando o cancro da próstata se dissemina, ou seja, metastiza para fora da próstata, as células cancerígenas são, muitas vezes, encontradas nos gânglios linfáticos vizinhos. Se o cancro atingiu estes gânglios, é provável que as células cancerígenas se tenham metastizado através do sistema linfático para outros gânglios linfáticos, para os ossos ou para outros órgãos.