Hallux valgus e joanete
O hallux valgus é uma deformação do primeiro dedo do pé, caracterizada pelo desvio da ponta do dedo em direcção aos outros dedos, o que favorece o surgimento de uma típica proeminência na sua base, denominada joanete, que se manifesta através de dores.
Causas
Em condições normais, o primeiro dedo do pé, cuja denominação em latim é hallux, encontra-se perfeitamente alinhado com o primeiro osso metatársico. Em caso de hallux valgus, o metatarso é desviado para a parte interna do pé, enquanto que o primeiro dedo fica inclinado em direcção aos outros dedos do pé, sobrepondo-se ou “empurrando-os”, o que provoca a formação de uma proeminência na base do primeiro dedo, designada joanete, devido ao facto de a articulação que une a primeira falange ao metatarso formar um ângulo fechado virado para a parte interna do pé.
Esta deformação é provocada por vários factores, alguns mais relevantes do que outros. Por um lado, existe um evidente factor constitucional de predisposição, já que o problema é mais frequente nas pessoas com um primeiro dedo mais longo do que os restantes dedos do pé, pois a compressão exercida pelo calçado provoca a sua deformação. Um outro factor desencadeador muito importante é a utilização regular de calçado inadequado, nomeadamente sapatos curtos de biqueira estreita, que empurram o primeiro dedo contra a estrutura do pé e contra os outros dedos e, sobretudo, sapatos de salto alto (por vezes, exageradamente altos), tendo em conta que, como o primeiro dedo é obrigado a suportar a maior parte do peso do corpo, a sua compressão é maior, o que a longo prazo provoca o desenvolvimento de uma deformação anatómica.
Existem outros factores que podem propiciar o aparecimento e o desenvolvimento da deformação, como é o caso dos processos inflamatórios crónicos das articulações do pé (artrite reumatóide, gota), a permanência prolongada de pé, o pé plano e a debilidade ao nível dos ligamentos e dos músculos do pé. No entanto, a origem do problema reside, na maioria dos casos, na compressão efectuada por um calçado inadequado.
Manifestações
Dado que o desvio do primeiro dedo do pé, normalmente bilateral e simétrico, costuma desenvolver-se de forma lenta e progressiva ao longo dos anos, na maioria dos casos, apenas se evidencia após os 40 anos de idade. Numa primeira fase, quando o desvio ainda não é muito pronunciado, o principal sintoma é uma dor inconstante na zona do metatarso, a parte média do pé. É uma dor não muito intensa que aparece, sobretudo, após se permanecer de pé durante um longo período de tempo ou após uma longa caminhada, particularmente quando se utilizam sapatos de biqueira estreita e saltos altos, diminuindo de intensidade com o repouso. Numa fase mais avançada, quando a deformação é já mais pronunciada, a dor costuma ser intensa e constante, sem ceder com o repouso.
À medida que o metatarso é desviado para a extremidade interna do pé e o primeiro dedo se inclina sobre os outros dedos, vai-se formando uma proeminência no ângulo, provocando a formação do joanete. Neste caso, a dor localiza-se no ponto de maior compressão do calçado, podendo igualmente propiciar a formação de um calo devido ao contínuo atrito.
Em alguns casos, assiste-se à inflamação da bolsa serosa desta zona, que fica tumefacta, vermelha, quente e dolorosa. Caso não se proceda ao oportuno e devido tratamento, o desvio do primeiro dedo torna-se permanente e fixo, tendo a tendência para provocar uma alteração na anatomia e na mecânica do resto do pé, ao mesmo tempo que os processos inflamatórios da zona se tornam cada vez mais frequentes e incómodos.
Tratamento
Nas primeiras fases do problema, a articulação metatarsofalângica ainda conserva a sua mobilidade, sendo possível travar o desenvolvimento do desvio e diminuir a intensidade da dor através da utilização de pequenas talas que mantêm as estruturas do pé na posição adequada. Trata-se de pequenas almofadas de silicone, fabricadas especificamente para cada caso, em função do pé a tratar, que devem ser colocadas entre os dedos, de modo a evitar as sobreposições. Embora este recurso sirva para prevenir os atritos e as irritações, caso seja utilizado nas fases iniciais do problema e associado ao calçado adequado, pode-se conseguir a correcção do defeito. De qualquer forma, quando o desvio dos ossos é já significativo, como não é possível solucionar o problema, o tratamento visa apenas diminuir a intensidade da dor e reduzir os incómodos.
Por estas razões, o único tratamento eficaz corresponde à cirurgia. Existem várias técnicas cirúrgicas, cuja selecção depende das características de cada caso, para alterar a articulação metatarsofalângica. A mais comum consiste em limar ou extrair um fragmento do metatarso, de modo a corrigir o ângulo da articulação. A intervenção cirúrgica, que deve ser efectuada sob anestesia geral e necessita do internamento do paciente no hospital por alguns dias, costuma ter um período pós-operatório de uma semana a dez dias, período após o qual o médico pode indicar a realização de alguns exercícios de reabilitação. Na maioria dos casos, consegue-se a total recuperação funcional do pé e a eliminação da dor ao fim de um mês.
Informações adicionais
Resposta médica
Embora já tenha joanetes há muito tempo em ambos os pés, ultimamente a situação tem vindo a piorar. A dor aumentou e tornaram-se vermelhos e quentes.
Esses sinais e sintomas são típicos de um processo infeccioso, uma complicação propiciada pela erosão da pele da zona proeminente devido aos atritos com o calçado, que provoca a penetração de micróbios que, normalmente, se encontram na superfi’cie cutânea. Nesta fase, a região adopta uma coloração avermelhada, inflamando-se, ficando quente e evidenciado.
A Osteopatia
A Osteopatia,
Osteopatia é uma medicina não convencional, que usa técnicas manuais para diagnosticar e tratar uma grande variedade de problemas de saúde, principalmente na coluna vertebral.
Baseia-se na filosofia de que o corpo funciona como uma unidade composta de diferentes partes móveis, como sejam os músculos e as articulações, os órgãos e as vísceras, a circulação sanguínea ou as interacções microscópicas entre as células.
Considera-se que quando o corpo não apresenta restrições de movimento é capaz de lidar melhor com a dor, o stress e as doenças, tendo então um poder de auto-cura superior.
Todas as partes do corpo funcionam juntas de uma forma integrada. Se uma das partes está limitada, as restantes deverão sofrer adaptações e compensações, eventualmente levando à inflamação, à dor, à rigidez e a outros problemas de saúde.
Os maiores problemas incidem normalmente na coluna vertebral, onde o osteopata tem um papel muito importante, uma vez que é o único especialista que consegue, através das mãos e sem cirurgia, recolocar as vértebras na sua posição anatómica.
Os osteopatas estão habilitados para ter uma abordagem holística ao paciente, ou seja, tratam o corpo como um todo de uma forma sinergética. Ao incidir a terapia manual numa certa área do corpo, podem estar a curar um problema que o enferma noutro lado.
A osteopatia consegue ser utilizada para diagnosticar, tratar e prevenir uma doença, permitindo ao corpo que se cure a si mesmo.
Os problemas articulares acontecem quando os músculos ficam tensos e forçam os ossos a saírem do lugar, o que vai criar uma situação de mal-estar e muitas vezes dores intensas, o mesmo acontece através de traumatismos e posteriormente degenerações ósseas.
Enquanto o problema não é tratado, o corpo contrai os músculos, para evitar o movimento, e para tentar eliminar a dor do sítio afectado.
Com cada movimento que faça, as dores começam a ser cada vez mais insuportáveis e a acumulação de líquidos começa a ser cada vez mais uma realidade.
O osteopata utiliza as mãos para perceber os movimentos e tensões do corpo, através de várias técnicas manuais suaves e não invasivas.
Isso significa que pessoas de todas as idades podem consultar um osteopata, desde o recém-nascido ao idoso.
O tratamento osteopático influencia o funcionamento fisiológico do corpo humano ao tratar músculos, articulações e fásciais. Melhora a circulação, a função do sistema nervoso e imunológico, a digestão e a respiração.
A melhor opção é recorrer a um osteopata profissional, que, através do recurso à manipulação óssea e manipulação de tecidos moles coloca as articulações na sua posição anatómica (nos locais certos), reequilibrando e melhorando a postura do paciente.
Assim que os ossos se encontram na sua posição anatómica, os movimentos começam a ser mais soltos e a circulação irá começar a ser feita de uma maneira mais correta, com o fluxo de líquidos a ser drenado, e não acumulado.
Para evitar o agravamento da situação, a altura ideal para tratar destes problemas é no princípio, quando começam as primeiras dores, o que permite uma resolução muito mais simples e eficaz.
*Criada em 1874 pelo médico cirurgião, Doutor Andrew Taylor
Hallux valgus e joanete
Hallux valgus e joanete
O hallux valgus é uma deformação do primeiro dedo do pé, caracterizada pelo desvio da ponta do dedo em direcção aos outros dedos, o que favorece o surgimento de uma típica proeminência na sua base, denominada joanete, que se manifesta através de dores.
Causas
Em condições normais, o primeiro dedo do pé, cuja denominação em latim é hallux, encontra-se perfeitamente alinhado com o primeiro osso metatársico. Em caso de hallux valgus, o metatarso é desviado para a parte interna do pé, enquanto que o primeiro dedo fica inclinado em direcção aos outros dedos do pé, sobrepondo-se ou “empurrando-os”, o que provoca a formação de uma proeminência na base do primeiro dedo, designada joanete, devido ao facto de a articulação que une a primeira falange ao metatarso formar um ângulo fechado virado para a parte interna do pé.
Esta deformação é provocada por vários factores, alguns mais relevantes do que outros. Por um lado, existe um evidente factor constitucional de predisposição, já que o problema é mais frequente nas pessoas com um primeiro dedo mais longo do que os restantes dedos do pé, pois a compressão exercida pelo calçado provoca a sua deformação. Um outro factor desencadeador muito importante é a utilização regular de calçado inadequado, nomeadamente sapatos curtos de biqueira estreita, que empurram o primeiro dedo contra a estrutura do pé e contra os outros dedos e, sobretudo, sapatos de salto alto (por vezes, exageradamente altos), tendo em conta que, como o primeiro dedo é obrigado a suportar a maior parte do peso do corpo, a sua compressão é maior, o que a longo prazo provoca o desenvolvimento de uma deformação anatómica.
Existem outros factores que podem propiciar o aparecimento e o desenvolvimento da deformação, como é o caso dos processos inflamatórios crónicos das articulações do pé (artrite reumatóide, gota), a permanência prolongada de pé, o pé plano e a debilidade ao nível dos ligamentos e dos músculos do pé. No entanto, a origem do problema reside, na maioria dos casos, na compressão efectuada por um calçado inadequado.
Manifestações
Dado que o desvio do primeiro dedo do pé, normalmente bilateral e simétrico, costuma desenvolver-se de forma lenta e progressiva ao longo dos anos, na maioria dos casos, apenas se evidencia após os 40 anos de idade. Numa primeira fase, quando o desvio ainda não é muito pronunciado, o principal sintoma é uma dor inconstante na zona do metatarso, a parte média do pé. É uma dor não muito intensa que aparece, sobretudo, após se permanecer de pé durante um longo período de tempo ou após uma longa caminhada, particularmente quando se utilizam sapatos de biqueira estreita e saltos altos, diminuindo de intensidade com o repouso. Numa fase mais avançada, quando a deformação é já mais pronunciada, a dor costuma ser intensa e constante, sem ceder com o repouso.
À medida que o metatarso é desviado para a extremidade interna do pé e o primeiro dedo se inclina sobre os outros dedos, vai-se formando uma proeminência no ângulo, provocando a formação do joanete. Neste caso, a dor localiza-se no ponto de maior compressão do calçado, podendo igualmente propiciar a formação de um calo devido ao contínuo atrito.
Em alguns casos, assiste-se à inflamação da bolsa serosa desta zona, que fica tumefacta, vermelha, quente e dolorosa. Caso não se proceda ao oportuno e devido tratamento, o desvio do primeiro dedo torna-se permanente e fixo, tendo a tendência para provocar uma alteração na anatomia e na mecânica do resto do pé, ao mesmo tempo que os processos inflamatórios da zona se tornam cada vez mais frequentes e incómodos.
Tratamento
Nas primeiras fases do problema, a articulação metatarsofalângica ainda conserva a sua mobilidade, sendo possível travar o desenvolvimento do desvio e diminuir a intensidade da dor através da utilização de pequenas talas que mantêm as estruturas do pé na posição adequada. Trata-se de pequenas almofadas de silicone, fabricadas especificamente para cada caso, em função do pé a tratar, que devem ser colocadas entre os dedos, de modo a evitar as sobreposições. Embora este recurso sirva para prevenir os atritos e as irritações, caso seja utilizado nas fases iniciais do problema e associado ao calçado adequado, pode-se conseguir a correcção do defeito. De qualquer forma, quando o desvio dos ossos é já significativo, como não é possível solucionar o problema, o tratamento visa apenas diminuir a intensidade da dor e reduzir os incómodos.
Por estas razões, o único tratamento eficaz corresponde à cirurgia. Existem várias técnicas cirúrgicas, cuja selecção depende das características de cada caso, para alterar a articulação metatarsofalângica. A mais comum consiste em limar ou extrair um fragmento do metatarso, de modo a corrigir o ângulo da articulação. A intervenção cirúrgica, que deve ser efectuada sob anestesia geral e necessita do internamento do paciente no hospital por alguns dias, costuma ter um período pós-operatório de uma semana a dez dias, período após o qual o médico pode indicar a realização de alguns exercícios de reabilitação. Na maioria dos casos, consegue-se a total recuperação funcional do pé e a eliminação da dor ao fim de um mês.
Informações adicionais
Resposta médica
Embora já tenha joanetes há muito tempo em ambos os pés, ultimamente a situação tem vindo a piorar. A dor aumentou e tornaram-se vermelhos e quentes.
Esses sinais e sintomas são típicos de um processo infeccioso, uma complicação propiciada pela erosão da pele da zona proeminente devido aos atritos com o calçado, que provoca a penetração de micróbios que, normalmente, se encontram na superfi’cie cutânea. Nesta fase, a região adopta uma coloração avermelhada, inflamando-se, ficando quente e evidenciado.
Espondilose cervical
Espondilose cervical
A espondilose cervical é uma doença que afecta os adultos de meia-idade e de idade avançada que apresentam uma degenerescência das vértebras e dos discos intervertebrais do pescoço.
Sintomas
A espondilose cervical produz um estreitamento do canal espinhal do pescoço (o canal que contém a medula espinhal) e comprime a medula espinhal ou as raízes nervosas espinhais, ocasionando a sua disfunção. Os sintomas podem ser consequência tanto de uma compressão medular como da lesão nas raízes nervosas. O primeiro sintoma de compressão da medula espinhal costuma ser a alteração no andar. Os movimentos das pernas podem chegar a ser aos solavancos (espásticos) e a marcha torna-se instável. Pode doer o pescoço, especialmente se as raízes nervosas estiverem afectadas. Antes ou depois dos sintomas de compressão medular pode desenvolver-se debilidade e atrofia muscular (adelgaçamento dos músculos) num ou em ambos os braços.
Diagnóstico e tratamento
Quando o médico suspeita de uma espondilose cervical, a ressonância magnética (RM) é útil para mostrar onde se verifica o estreitamento do canal espinhal, o grau de compressão e a distribuição das raízes nervosas afectadas.
A disfunção da medula espinhal provocada pela espondilose cervical pode melhorar ou estabilizar sem tratamento, mas pode também piorar. Inicialmente, o médico poderá abordar o tratamento com um colar mole, tracção cervical, anti-inflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares. A cirurgia estará indicada para evitar que os sintomas evoluam quando a perturbação se agudiza ou no caso de a RM mostrar uma compressão grave. Como norma, a cirurgia não melhora as alterações irreversíveis porque já estão permanentemente afectados alguns dos nervos espinhais.
Torcicolo
O Torcicolo
O torcicolo é uma contração involuntária dos músculos do pescoço provocada por má postura ao dormir ou ao utilizar o computador, por exemplo, causando dor no lado do pescoço e dificuldade para mexer a cabeça.
Normalmente, o torcicolo pode ser curado com tratamentos caseiros, como compressas mornas e massagem, no entanto, em alguns casos pode ser necessário consultar um ortopedista para iniciar o uso de remédios, como anti-espasmódicos e relaxantes musculares, assim como a aplicação de compressa ou bolsa morna no local, fazer uma massagem do ombro para o ouvido.
Tratamento para torcicolo
O tratamento para torcicolo consiste em aliviar a contração dos músculos do pescoço e, por isso, é recomendado:
Geralmente o torcicolo melhora após as primeiras 24 horas, desaparecendo até 3 dias após ter surgido. Assim, caso o torcicolo demore mais tempo para curar é aconselhado consultar um ortopedista, porque pode ser necessário tomar um remédio para torcicolo.
Sintomas de torcicolo
Os sintomas do torcicolo incluem, principalmente, dor no pescoço e limitação para movimentar a cabeça. Além disso, também pode acontecer que um ombro fique mais elevado ou que o rosto se apresente assimétrico.
É comum que os sintomas de torcicolo surjam de manhã devido a má postura ao dormir, mas também é frequente que aconteça depois de ir na academia devido a esforço exagerado no pescoço, ao fazer abdominais incorretamente, por exemplo.
Remédio para torcicolo
Os remédios para torcicolo só devem ser utilizados após orientação do médico e, normalmente incluem relaxantes musculares ou remédios anti-espasmódicos, estes remédios são recomendados especialmente para indivíduos com torcicolo espasmódico, que é um tipo de torcicolo que surge recorrentemente em vários membros da mesma família.
Epicondilite lateral
A Epicondilite Lateral
A epicondilite ou epicondilite lateral, também denominada de cotovelo de tenista, é uma inflamação dos tendões do cotovelo, atingindo em especial, os músculos extensores do punho e dos dedos.
Esta afecção é causada por actividades que exige uso excessivo dos músculos extensores do punho ou dos pronadores do antebraço. Aproximadamente, metade das pessoas que praticam ténis são atingidas por esta inflamação, assim como jogadores de squash, basquet, praticantes de esgrima, lançamento de dardo, entre outros. No entanto, a epicondilite pode atingir trabalhadores que realizam suas actividades de forma inadequada, como por exemplo, informáticos/administrativos ou pessoas que utilizam com muita frequência o computador sem que sejam tomadas as medidas adequadas.
Os sintomas se iniciam com uma leve dor, na maior parte dos casos, localizada na face externa do cotovelo se estendendo pelo antebraço. Caso o esforço repetitivo continue ser realizado, em especial sobrecarregando a região do antebraço, a área afectada irá tornar-se dolorosa ao toque, podendo ela irradiar até o punho.
O tratamento, geralmente é conservador. É realizado o procedimento cirúrgico apenas quando não houver a resultados através do tratamento fisioterápico e medicamentoso dentro de três meses. O tratamento médico é feito com o uso de antiinflamatórios. Também utiliza-se a acupuntura, a manipulação da região cervical e do membro superior e infiltração de corticóides. O uso de acessórios que envolvem o antebraço firmando-o, conhecido como brace, pode ser útil no início do tratamento, especialmente em atletas.
A prevenção desta inflamação é feita com mudança da técnica dos fundamentos do desporto, no caso de atletas, pois são eles os mais afectados. Outro ponto importante em indivíduos que jogam ténis é o uso da raquete ideal.
Cãimbras
A cãibra é uma contracção involuntária, dolorosa e transitória de um músculo ou grupo muscular, provocada por circunstâncias muito diversas. As causas mais frequentes de cãibras são um exercício físico intenso, a manutenção de posições incómodas durante um determinado período de tempo, a exposição ao frio ou calor excessivos e estados de desidratação que provoquem suores intensos, vómitos e diarreia. De qualquer forma, em alguns casos, as cãibras constituem uma manifestação de alguma doença, já que se evidenciam como consequência da diabetes, de determinadas intoxicações, de neurites, dos problemas da tiróide e paratiróides, da insuficiência renal e da diminuição da concentração de potássio ou magnésio no sangue, por exemplo.
Embora as cãibras afectem particularmente os membros inferiores, sobretudo a barriga da perna e os pés, podem-se evidenciar em qualquer parte do corpo, nomeadamente em pessoas cuja profissão ou actividade obriguem determinados músculos a constantes esforços excessivos.
As cãibras têm tendência para se evidenciar durante ou depois de um esforço físico, mas também podem surgir em momentos de inactividade ou até mesmo durante o repouso nocturno. Os principais sinais e sintomas das cãibras são o aparecimento de dor e a contracção involuntária dos músculos afectados, que ficam de tal forma rígidos que impedem o movimento do segmento corporal correspondente, mesmo com a ajuda de outras pessoas.
As cãibras costumam desaparecer espontaneamente ao fim de alguns minutos. De qualquer forma, caso não cedam naturalmente, pode-se tentar reduzir a sua duração e diminuir a sua intensidade através de um suave estiramento do segmento corporal bloqueado, da realização de uma suave massagem sobre o músculo contraído, da aplicação rítmica de pequenos golpes com as mãos abertas até que o músculo se relaxe e descanse durante cerca de vinte minutos, no mínimo, antes de se prosseguir com a actividade que se estava a realizar.
Lesões nas articulações
Lesões nas articulações
Esta é provavelmente a causa mais comum de dores nas articulações e já foi sentida pela maioria das pessoas em alguma altura da sua vida.
As lesões nas articulações podem resultar de lesões desportivas, quedas, outros acidentes simples, como «passar por cima do tornozelo» e outras situações semelhantes em que as forças exercidas sobre uma articulação excedem as suas capacidades.
As estruturas da articulação normalmente danificadas nestas lesões são os ligamentos que unem os ossos. Se a lesão for grave, um ou mais ligamentos podem ter lesão, rotura ou estar gravemente rasgados. Os músculos e os tendões associados que envolvem as articulações podem estar também lesionados e inflamados.
O mais comum deste tipo de lesão na articulação é o entorse no tornozelo, seguido de danos nos ligamentos do joelho – a lesão clássica do jogador de futebol.
Cervicalgia
O que é Cervicalgia?
A cervicalgia costuma ser insidiosa, sem causa aparente. Mas raramente se inicia de maneira súbita, em geral está relacionada com movimentos bruscos do pescoço, longa permanência em posição forçada, esforço ou trauma e até mesmo alterações da ATM (articulação têmporo-mandibular). O paciente com cervicalgia geralmente relata uma melhora quando está em repouso e exacerbação da dor com o movimento.
Sintomas e sinais da Cervicalgia
O paciente com cervicalgia costuma adquirir uma atitude de defesa e rigidez dos movimentos ocorre também uma alteração na mobilidade do pescoço e a dor durante a palpação da musculatura do pescoço podendo também abranger a região do ombro e nos casos mais graves ou prolongados irradiando para todo o membro superior.
Em relação à dor, o paciente pode queixar-se desde uma dor leve local e uma sensação de cansaço, até uma dor mais forte e limitante. O braço, além de doer, pode apresentar alterações de sensibilidade e força muscular, são as chamadas “alterações neurológicas”.
O paciente refere adormecimento de alguma área ou de todo o membro, podendo ser contínua ou desencadeada por algum fator. A fraqueza muscular acontece em casos mais graves ou prolongados sendo geralmente progressiva. Podem existir também alterações nos reflexos encontrados em algumas inserções musculares no punho, cotovelo e ombro nos casos mais graves.
Causas da Cervicalgia
As cervicalgias podem ser decorrentes, de desordem mecânica, fatores posturais e ergonômicos ou ao excesso de sobrecarga dos membros superiores. A dor cervical resulta em perda na produtividade importante em certas ocupações e a maior predisposição de lesão associa-se a certos tipos de atividades e à idade. A cervicobraquialgia caracteriza-se por dor cervical com irradiação para membro superior, normalmente devido à compressão da raiz nervosa proveniente da região cervical sub-axial. Trabalhos que envolvam movimentos repetitivos de membros superiores e flexão da coluna cervical estão relacionados à dor cervical.
Diagnóstico e exames
O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando em conta as características dos sintomas e o resultado do exame neurológico. Exames como raio-x, tomografia e ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata região da coluna está localizada
Tratamento para Cervicalgia
É um programa fisioterapêutico que utiliza técnicas de Fisioterapia Manual, mesa de tração eletrônica, mesa de descompressão dinâmica. Estabilização Vertebral e Exercícios de Musculação. Ele visa melhorar o grau de mobilidade músculo-articular, diminuir a compressão no complexo disco vértebras e facetas, dando espaço para nervos e gânglios, fortalecer os músculos profundos e posturais da coluna vertebral através de exercícios terapêuticos específicos enfatizando o controle intersegmentar da coluna lombar, cervical, quadril e ombro.
Causas das dores nas articulações
Causas das dores nas articulações
A dor numa ou mais articulações podem resultar de vários problemas de saúde relativamente comuns. Embora sejam habitualmente associadas ao envelhecimento, as dores nas articulações não ocorrem exclusivamente em idosos. Por exemplo, uma lesão desportiva, como um entorse no tornozelo, pode causar uma dor grave e inchaço na articulação, limitação dos movimentos e os restantes sintomas descritos acima.
As causas mais comuns de dores nas articulações verificadas no público em geral são:
Espondilose/Artrose da coluna
Espondilose / Artrose da coluna
A espondilose é a forma de doença degenerativa (envelhecimento) das articulações da coluna. Afeta primariamente os discos intervertebrais, e também as articulações interapofisárias e os ligamentos da coluna.
Sintomas
O sintoma típico da espondilose é a lombalgia, dor de costas, de gravidade variável. Estar em pé agrava habitualmente as queixas que aliviam deitando-se. Outros sintomas incluem rigidez, limitação da mobilidade e deformidade da coluna, bem como artrose envolvendo outras articulações (anca e joelhos). Embora o processo de envelhecimento articular seja inevitável, os sintomas progridem de forma imprevisível podendo inclusivamente desaparecer temporária ou até definitivamente.
Diagnóstico
O RX pode mostrar alterações artrósicas da coluna como colapso do espaço discal, espículas ósseas (“bicos de papagaio”), hipertrofia das articulações interapofisárias ou deslizamento de uma vértebra sobre outra (espondilolistese), mas a especificidade destas alterações é limitada uma vez que estão presentes na maioria das pessoas, mesmo assintomáticas. A Tomografia Axial Computorizada (TAC) e a Ressonância Magnética (RMN) podem estar indicadas em alguns casos.
Tratamento
O tratamento conservador, não cirúrgico, está indicado na maioria dos casos e é eficaz. As modalidades consistem em fisioterapia, modificação da atividade diária, perda de peso, ortóteses, anti-inflamatórios e analgésicos, e corticoides orais. Em casos selecionados as infiltrações articulares, bloqueios nervosos ou Radiofrequência podem dar alívio sintomático duradouro. A cirurgia (fusão ou artroplastia) só muito raramente está indicada nestes casos.