Os pés e a saúde

Quando os seus pés não recebem a atenção de que precisam, podem desenvolver problemas crónicos que possivelmente incomodarão durante anos.
Em muitos casos, há alguns alongamentos e exercícios simples que podem ajudar a manter os pés em forma.
A compra de calçado é parte do problema ou resolução, devem ser confortáveis e que lhe deem sustentação (no tamanho certo).
Entretanto, existem algumas situações em que não se recomenda que você cuide de seus pés por conta própria.
Quando ocorre alguma lesão séria ou uma emergência, você deve procurar um podólogo. As pessoas que têm problemas constantes de circulação ou diabetes também devem se consultar com um médico para resolver quaisquer problemas relacionados aos pés.
Aqui vai o porquê: problemas de circulação geralmente estão associados a pés de pessoas de idade, mas o facto é que qualquer pessoa pode ter esse tipo de problema. Quando não há sangue suficiente circulando nos pés, você pode sentir formigamento, dormência, cãibra e descoloração da pele e das unhas.
Circunstâncias do dia-a-dia podem limitar o fluxo de sangue: quando os pés ficam gelados ao ar livre ou em água fria; quando os sapatos, meias ou roupas íntimas estão muito apertadas; mesmo quando você fica sentado por muito tempo com as pernas cruzadas.
Fumar diminui a circulação do corpo todo, assim como beber muito café ou refrigerante cafeinado (tanto a nicotina quanto a cafeína comprimem os vasos sanguíneos).
E se você estiver sob muita pressão, seus nervos podem comprimir seus vasos sanguíneos pequenos, diminuindo sua capacidade de conduzir o sangue.
Outras pessoas têm problemas de saúde contínuos, como a diabetes, que faz a circulação ficar mais lenta.
Além disso, para a maioria de nós, um corte ou uma bolha no pé até incomoda, mas é um problema relativamente insignificante. Para um diabético, essas “pequenas” feridas podem ter sérias consequências. Os pés de um diabético têm duas desvantagens comuns que podem levar a problemas sérios e específicos.
Além da circulação reduzida, uma perda da sensibilidade nos pés, chamada neuropatia, pode fazer com que o diabético não sinta pequenas dores que normalmente indicam que nos cortamos ou machucamos. Como resultado, os problemas menores podem passar despercebidos e não serem tratados, assim desenvolve-se uma infecção.

 

Uma das melhores maneiras de evitar problemas nos pés é o cuidado preventivo, alguns exercícios e alongamentos simples que podem reenergizar seus pés a qualquer hora do dia e higienização.

Estenose lombar

A coluna é uma estrutura móvel, bastante sujeita a traumatismo e a degeneração, que é o processo de desgaste gradual que acompanha o envelhecimento, mas pode ser acelerado em alguns indivíduos.
A estenose é o estreitamento do canal vertebral, decorrente de fatores congênitos ou adquiridos como: desgaste progressivo das estruturas da coluna, associado a pequenos traumas repetidos durante a vida. Levando à compressão mecânica ou vascular.E produzindo radiculopatia ou mielopatia. Esse estreitamento poderá dar-se principalmente na coluna cervical e lombar.
A estenose cervical é a denominação que se dá ao conjunto de processos do envelhecimento natural que ocorre na coluna cervical, processos esses como a degeneração da superfície articular, ligamentos, diminuição da altura do intervalo entre os corpos vertebrais, com decorrente aumento além de seus limites fazendo com que haja compressão no canal central da coluna, estreitamento este gradativo do citado canal e dos forames de conjugação (por onde saem os nervos que vão para os membros superiores), podendo comprometer tanto as raízes nervosas como a medula espinhal.
Estenose lombar é o estreitamento do canal vertebral na região lombar. O canal vertebral contém a medula espinhal desde a porção cervical até a porção lombar alta. A porção média e a inferior do canal lombar contém as raízes nervosas da chamada cauda eqüina. O canal estreito pode comprimir estas raízes e determinar sinais e sintomas neurológicos.

SINTOMAS DA ESTENOSE LOMBAR
Os sintomas da estenose lombar podem aparecer gradualmente ou desenvolver rapidamente. Embora seja parte do processo de envelhecimento normal, muitas vezes essa estenose provoca sintomas de compressão dos nervos, dor, diminuição de força nos membros inferiores e superiores, diminuição da sensibilidade, dificuldade de controlar os esfíncteres da bexiga e do anus e até mesmo impotência sexual

CAUSAS
Congênita
Adquirida: desgaste progressivo das estruturas da coluna, associado a pequenos traumas repetidos durante a vida.

DIAGNÓSTICO E EXAMES
O diagnóstico da estenose lombar é feito a partir dos dados obtidos da história contada pelo paciente e do seu exame físico. A confirmação do diagnóstico é feita através de exames por imagens, em geral a ressonância magnética ou a tomografia computadorizada da coluna lombar.

TRATAMENTO PARA ESTENOSE LOMBAR
Medicamentos, atividade física, orientação da postura, manutenção do peso ideal e cirurgia são algumas formas de tratar a estenose e seus sintomas. O tratamento conservador consiste em analgesia e correção postural. A analgesia pode ser feita medicamentosamente, com analgésicos ou anti-inflamatórios, ou pela acupuntura. A reeducação postural visa a aumentar a flexibilidade postural do paciente, ampliando suas possibilidades de movimentação, pois é certo que a sintomatologia aparece quando os limites que o processo degenerativo impõe são ultrapassados. Dessa forma, quando o processo degenerativo se intensifica comprimindo as raízes nervosas e gerando sintomas neurológicos, a RMA da Coluna Vertebral se aplica, promovendo a descompressão dessas estruturas.

Instabilidade vertebral

SINTOMAS DA INSTABILIDADE VERTEBRAL
A dor, que é entorpecida, limitante, profunda e geralmente constante, pode estar localizada na área média da coluna, ou pode se irradiar para as nádegas ou membros inferiores. Raramente se irradiam além dos joelhos e evidências de pressão nervosa geralmente estão ausentes.
A sensação dolorosa piora quando o paciente se mantém por longos períodos em uma só posição, por exemplo, em pé ou sentado e a alteração da postura, por exemplo, deitando-se ou arqueando a coluna, pode aliviar a dor.
A coluna é vulnerável a qualquer movimento forçado ou inesperado, como no levantamento ou torção do tronco, que pode resultar em uma tensão aumentada sobre os tecidos moles circundantes, especialmente sobre os ligamentos longitudinais anterior e posterior das articulações.

CAUSAS DA INSTABILIDADE VERTEBRAL
Ela ocorre em ambos os sexos, geralmente na terceira ou quarta décadas e envolve o disco L4 ou menos comumente o disco L5. Este tipo de instabilidade geralmente acompanha alterações degenerativas no disco e nas articulações zigoapofisárias.
A instabilidade também pode ocorrer em pacientes com espondilolistese após trauma ou pós-operatoriamente após uma descompensação de uma estenose da coluna lombar, todas estas causas sendo evidentes nas radiografias. Uma perda da função muscular é um achado concomitante comum.

DIAGNÓSTICOS E EXAMES
Os sinais clínicos podem ser difíceis de esclarecer, especialmente se a amplitude de movimentos geral da coluna for normal, apesar de certas vezes ser possível se encontrar alguma perda na amplitude esperada de flexão ou extensão.
A instabilidade mecânica pode produzir dor na movimentação ativa, tipicamente como um arco de dor, que pode ocorrer tanto durante a flexão ou se o paciente se estender a partir de uma posição fletida.
Uma sensibilidade pode ser encontrada localmente sobre o segmento da coluna.
Investigações
O diagnóstico necessita ser confirmado pelas radiografias, são a demonstração da instabilidade em todos os planos de movimento da coluna. Nas radiografias laterais, com o paciente em extensão e flexão total, o movimento anormal com perda do mecanismo normal de rolamento pode ser detectado. A vértebra superior pode se mover para frente sobre a inferior durante flexão, e pode estar associada a um estreitamento da parte anterior do disco. Alternativamente, um movimento de deslizamento posterior excessivo da vértebra superior pode ocorrer à extensão lombar.
Existe o teste clínico do “Cisalhamento” que provoca movimentos vertebrais antero-posteriores quando o achado é positivo.

TRATAMENTO PARA INSTABILIDADE VERTEBRAL
Estabilização Vertebral
Pilates
Musculação

Síndrome doloroso miofascial

A Síndrome Dolorosa Miofascial (ou Dor Miofascial) uma das causas mais comuns de dor músculo-esquelética e consiste em uma disfunção neuromuscular local que se caracteriza por áreas sensíveis em bandas musculares tensas (contraturadas) que geram dor em regiões afastadas ou vizinhas.
Se pegarmos palavra por palavra, os termos síndrome dolorosa miofascial ficarão assim: síndrome – sinais e sintomas de uma doença; dolorosa – que provoca dor; miofascial – mio: músculo e fáscia: tecido que envolve os órgãos do corpo. Portanto, é uma doença que provoca dor no tecido que envolve os órgãos do corpo, neste caso, os músculos.
Melhorando esta definição, a síndrome dolorosa miofascial é um conjunto de sinais e sintomas que geram dor localizada, além de sensibilidade muscular e redução da amplitude dos movimentos. Ela ocorre mais frequentemente nos braços, cabeça, pescoço, pernas, glúteos, ombros e região lombar, podendo acometer qualquer grupo muscular.
Esta síndrome provoca bastante dor, porém não apresenta risco de vida ao portador. Apesar disto, compromete sua qualidade de vida, especialmente no que se refere ao convívio com outros indivíduos. A dor geralmente é maior nos períodos de estresse e durante atividades físicas.
Ela pode ocorrer em ambos os sexos, com maior incidência nas pessoas acima dos trinta anos de idade, especialmente nos atletas. São percebidos pontos de gatilho, que são pontos bem delimitados, onde se percebe um nódulo ou uma contração muscular. Quando esta região é estimulada há grande dor, porém não no mesmo local do ponto de gatilho (ela irradia para outra área do corpo).
Os sintomas da síndrome dolorosa miofascial são dores em determinadas regiões do organismo, nos músculos ou nas articulações. Ela pode aparecer tanto em repouso quanto durante atividades físicas, porém acontece com maior frequência neste último caso, quando há esforço físico.

Dor ciática

A dor ciática é uma dor persistente ao longo do nervo ciático, que se inicia na região lombar, passa pelas nádegas e vai até a parte mais baixa de uma ou duas pernas. Este é o nervo mais longo do corpo. A dor aparece quando este nervo está irritado através de uma inflamação, por uma compressão externa, pelo deslocamento do disco intervertebral, pela hérnia de disco na coluna lombar ou por uma contratura do músculo piramidal.

SINTOMAS DA DOR CIÁTICA

Pinçadas ou espasmos de dor na parte baixa da coluna e ao longo do nervo ciático, que percorre pela parte profunda da coxa e/ou superficial da perna indo até o pé. A dor geralmente é sentida como uma pontada ou uma queimação. Às vezes, começa gradualmente, piora durante a noite e é agravada pelos movimentos. A dor ciática também pode causar formigamento, parestesias (baixa sensibilidade) ou fraqueza nos músculos da perna afetada.

CAUSAS DA DOR CIÁTICA

Podem ser traumatismo, hérnia, ruptura ou desvio dos discos que se encontram entre as vértebras lombares L4, L5 e S1, espasmo ou fadiga do músculo piramidal.

DIAGNÓSTICO E EXAME

O exame clínico é fundamental para o diagnóstico da dor ciática, pois existem testes físicos suficientes para comprovação da dor ciática.
Ex:

  • Lasegue

  • SLR

  • Neural

TRATAMENTO PARA DOR CIÁTICA

RMA da Coluna Vertebral

É um programa fisioterapêutico que utiliza técnicas de Fisioterapia Manual, mesa de tração eletrônica, mesa de descompressão dinâmica. Estabilização Vertebral e Exercícios de Musculação. Ele visa melhorar o grau de mobilidade músculo-articular, diminuir a compressão no complexo disco vértebras e facetas, dando espaço para nervos e gânglios, fortalecer os músculos profundos e posturais da coluna vertebral através de exercícios terapêuticos específicos enfatizando o controle intersegmentar da coluna lombar, cervical, quadril e ombro.
Etapas do tratamento

FISIOTERAPIA MANUAL

A disfunção dos tecidos moles pode alterar o movimento articular e diminuir a eficácia da mobilização-alongamento da articulação. É por isso que o tratamento frequentemente começa com este procedimento visando diminuir a dor e o espasmo muscular ou aumentar a mobilidade dos tecidos moles. Esses procedimentos auxiliares podem também tornar mais fácil a realização da mobilização das articulações, produzindo um efeito mais duradouro. Dentre as técnicas de fisioterapia manual utilizamos a Osteopatia, Maitland, Mulligan e mobilizações articulares.

MESA DE TRAÇÃO ELETRóNICA

Grandes fabricantes de equipamentos terapêuticos e cientistas americanos investiram seriamente em pesquisas durante décadas enquanto aprimoravam técnicas seguras e eficazes de utilizar a tração vertebral e melhorar seus benefícios.

Pesquisas realizadas nos EUA mostram que técnicas de tração vêm sendo usadas com sucesso, durante anos, no tratamento das discopatias e doenças degenerativas da coluna vertebral.

MESA DE FLEXÃO-DESCOMPRESSÃO

Este equipamento possibilita que o fisioterapeuta tenha total controle sobre a mobilidade da coluna vertebral do paciente, permitindo movimentos de flexão, extensão, látero-flexão e rotação. Desta forma, o tratamento pode ser realizado de uma forma mais confortável, conseqüentemente mais precisa.

ESTABILIZAÇÃO VERTEBRAL

Durante o primeiro mês de tratamento utilizamos também a técnica de estabilização vertebral que foi desenvolvida na Austrália com o objetivo de fortalecer os músculos profundos da coluna vertebral e melhorar o grau de estabilidade vertebral. Para isso contamos com o equipamento Stabilizer.

MUSCULAÇÃO OU PILATES

Musculação

Após o término das sessões previstas é fundamental buscar alternativas para manter os benefícios decorrentes do tratamento. Serão necessários estímulos frequentes e graduais que garantam a integridade das estruturas músculo-esqueléticas envolvidas e previnam contra novas crises. A opção eficiente e segura é um programa de exercícios de musculação que incluem os principais componentes da aptidão física relacionados à saúde (potência aeróbica, força e flexibilidade) ajustados de acordo com a especificidade da situação e supervisionados por profissionais de Educação Física.

Pilates

É um método que preconiza alcançar um desenvolvimento do corpo de forma uniforme, objetivando uma melhora no condicionamento físico e mental com exercícios globais, isto é, que exigem um trabalho do corpo todo, utilizando diferentes aparelhos e equipamentos.

Através dos seus princípios, concentração, fluidez, controle, respiração, centro de força, postura o praticante do método irá melhora sua consciência corporal, flexibilidade, equilíbrio e força muscular.

Saiba mais sobre Musculação e Pilates

Na Osteopatia podemos encontrar algumas manobras específicas para dor ciática como:
Djarnet
Técnicas de inibição de Jones.
Alongamento neural
Acupuntura

TRATAMENTO PARA DOR CIÁTICA

RMA DA COLUNA VERTEBRAL

É um programa fisioterapêutico que utiliza técnicas de Fisioterapia Manual, mesa de tração eletrônica, mesa de descompressão dinâmica. Estabilização Vertebral e Exercícios de Musculação. Ele visa melhorar o grau de mobilidade músculo-articular, diminuir a compressão no complexo disco vértebras e facetas, dando espaço para nervos e gânglios, fortalecer os músculos profundos e posturais da coluna vertebral através de exercícios terapêuticos específicos enfatizando o controle intersegmentar da coluna lombar, cervical, quadril e ombro.


 


Hernia discal cervical

A hérnia discal cervical manifesta-se, habitualmente, por queixas de dor cervical com irradiação ao membro superior. O trajeto da dor está relacionado com a raiz nervosa pressionada dentro do canal raquidiano. Menos frequentemente, no caso de hérnias discais volumosas, poderá existir compromisso medular e, nesse caso, poderão surgir sintomas de falta de força nos membros inferiores, dificuldade na marcha, desequilíbrio e descontrolo dos esfíncteres vesical e anal.

Os sintomas mais frequentes na doença discal cervical, são os seguintes:

  • Dor cervical contínua ou intermitente, que agrava com o movimento, com tosse, espirros e que alivia com um colar cervical
  • Espasmo dos músculos cervicais
  • Dor irradiada ao membro superior, atingindo o antebraço e mão, que alivia colocando a mão na região da nuca
  • Falta de força e atrofia muscular do membro superior
  • Dormência do antebraço e mão
  • Diminuição dos reflexos bicipital, radial ou tricipital

Benefícios Massagem tailandesa

A massagem tailandesa oferece inúmeros benefícios, principalmente para pessoas com problemas como asma e pressão alta. Mulheres grávidas também podem ser beneficiadas com esta técnica, mas é necessário que o profissional seja especializado para evitar riscos.

Alguns benefícios da massagem tailandesa são:

  • Relaxamento muscular

  • Melhora da resistência física

  • Melhora da respiração

  • Tonificação dos músculos

  • Liberação do estresse

  • Aumento da energia

  • Prevenção e tratamento da inflamação nas juntas

  • Melhora da pele

  • Melhora do humor

A massagem tailandesa quando realizada com o conhecimento de profissionais capacitados não possui contraindicações e pode levar até 2 horas para ser concluída.

Trombose venosa

Esta situação, que afecta milhões de pessoas em todo o mundo, é responsável por significativa mortalidade (>10% em meio hospitalar) e morbilidade. Ocorre mais frequentemente nas veias da perna e nomeadamente à esquerda. A maioria dos doentes não apresenta sintomas, mas quando estes estão presentes os mais frequentes são a dor, edema, sensação de peso, alteração da coloração e da temperatura do membro, incapacidade funcional parcial, que se instalam habitualmente de forma súbita.

Este quadro clínico pode progredir no sentido ascendente e tem como principais complicações na fase aguda a embolia pulmonar e a gangrena venosa, que pode levar à amputação do membro e a elevada mortalidade. Na fase tardia, a complicação mais frequente é o síndrome pós-trombótico que causa enorme repercussão social e laboral, e que se pode caracterizar por dermatite pigmentada principalmente na perna, lipodermosclerose, edema de predomínio vespertino, varizes dos membros inferiores e úlcera activa ou cicatrizada.

O exame diagnóstico de confirmação e localização mais frequentemente utilizado, por ter elevada sensibilidade, especificidade e não ser invasivo é o ecodoppler ou angiodinografia venosa. Por vezes pode ser necessário realizar flebografia que apesar de mais específico, é um exame invasivo com administração de contraste.

Alguns factores de risco importantes são: idade avançada, gravidez, uso de contraceptivos orais, obesidade, varizes dos membros inferiores, neoplasia, traumatismo e estados de hipercoagulabilidade. Quando em presença destes últimos poderá ser necessário efectuar estudo genético, e se positivo, estudar também irmãos e filhos para prevenção.

tratamento na fase inicial pode exigir repouso com drenagem postural do membro doente ou deambulação com meia elástica apropriada, hipocoagulação com heparina de baixo peso molecular ou não fraccionada, ou eventualmente fibrinólise, sendo rara a necessidade de cirurgia nesta fase aguda. Actualmente é possível tratar a grande maioria dos doentes em ambulatório, só sendo necessário internamento em situações muito específicas. A manutenção da hipocoagulação oral (mais frequentemente varfarina e durante pelo menos 6 meses) sob controlo laboratorial de INR é actualmente a prática corrente que pode ser alterada com a introdução progressiva dos novos fármacos antitrombóticos orais. Esta patologia exige vigilância médica especializada regular e controlo ecográfico periódico de acordo com o quadro clínico.

A importância do calçado

Em numerosas ocasiões a moda não anda de mãos dadas com a saúde, especialmente quando se trata de sapatos.

Descubra quais são os problemas mais comuns que acarreta o uso constante de alguns sapatos.

Deformidades do dedo do pé. Os sapatos com ponta fina que mantêm os dedos apertados geram deformações neles fazendo com que pareçam justamente mais “pontiagudos”. Por outro lado, os saltos altos também fazem com que os dedos fiquem esmagados dentro do sapato e que os ossos de mudem de forma, assemelhando-se com garras.

Joanetes. Os sapatos muito apertados são os responsáveis pelos odiosos joanetes, a forma de evitar esse problema é usar o calçado adequado, que não aperte os pés.

Problemas no tornozelo. Os sapatos de plataforma são os principais responsáveis por este problema, porque contribuem para a instabilidade.

Como se está adicionar altura não natural aos pés, é mais provável que aconteçam entorses no tornozelo  são usadas plataformas com muita frequência ou durante muito tempo.

Lesão do tendão de Aquiles. Este é o resultado do uso constante de saltos altos agulha por muito tempo. A tendinite afeta quase todas as mulheres que usam estes saltos diariamente.

Fascite plantar. A fascite plantar é uma condição que causa uma dor severa no pé. A falta de apoio significa problemas nos tendões, incluindo a inflamação do tendão que conecta o osso do calcanhar com os dedos dos pés.

Pé em garra. As sandálias também são prejudiciais, incentivam a formação de pé em garra, devido ao fato de que não têm suficiente aderência.

Lesão do nervo. As botas altas apertadas são extremamente prejudiciais, já que podem gerar danos irreversíveis aos nervos do pé.

Se forem feitos com materiais que apresentam muito pouco alongamento, restringem os movimentos do joelho e exerce uma grande pressão sobre os nervos, o que pode levar a uma sensação de dor e ardor.

Problemas nas articulações. Calçados esportivos, especialmente os tênis de corrida também podem causar problemas quando o amortecimento está desgastado. Convém sempre substituir este sapato para evitar sofrer de dor nas articulações e outros problemas de saúde dos pés.

Dor. as sapatilhas oferecem praticamente nenhum apoio para o arco do pé e como têm um amortecimento muito limitado, podem contribuir para outros problemas, portanto, não devemos abusar da sua utilização.

Fungos. Os sapatos que são forrados de couro podem ser muito confortáveis e acolhedores, mas apesar de não gerarem problemas com as articulações e os tendões, sim podem causar fungos devido à umidade que geram.

Artrite. Os sapatos desconfortáveis tenham salto alto ou não, podem aumentar o risco de artrite nas articulações dos pés, devido à pressão extra que exercem. O sapato tem que ser o mais confortável possível, de modo que os pés não sofram e se pise com normalidade.

Mialgia da coxa

Mialgia na coxa

A mialgia na coxa é uma dor muscular localizada na coxa direita ou esquerda, e que resulta de várias causas possíveis, entre as quais um esforço exagerado, excesso de atividade física ou uma pancada direta na zona.

Há ainda fatores como stress em excesso, atividades repetitivas e fadiga física, que podem aumentar o risco de desenvolvimento deste problema.

Apesar de estes serem as causas mais habituais e comuns, o surgimento de mialgia na coxa pode estar também relacionada com alterações a nível dos quadris. Confira de seguida os sintomas da mialgia na coxa, como diagnosticar e qual o tratamento mais adequado.

Sintomas de mialgia na coxa

O desenvolvimento de uma mialgia na coxa leva ao surgimento de vários sintomas. Assim, este problema de saúde manifesta-se através de:

  • dores musculares na zona da coxa;

  • dificuldade em caminhar;

  • dificuldades na realização de exercícios físicos;

  • aparecimento nalgumas situações de inchaço na zona afetada;

  • surgimento nalguns casos de inflamação nos tendões.


Como diagnosticar uma mialgia na coxa

As dores musculares são habituais em quem faz exercício físico, especialmente para quem procura forçar sempre um pouco mais, na procura de melhorar a sua condição física. Contudo, quando surgem outros sintomas associados à dor muscular, como os referidos no ponto anterior, então esse esforço pode ter sido demasiado.

Caso sinta alguns dos sintomas anteriores, deve dirigir-se a um médico. Este, além de fazer um exame corporal, observando os sintomas, poderá também pedir a realização de um ultrassom da coxa, entre outros, de modo a descartar problemas como um estiramento ou distensão muscular.

Tratamento para mialgia na coxa

Caso se confirme a existência de uma mialgia na coxa, o médico irá assim definir o tratamento mais adequado. Este pode variar dependentemente da causa que está na sua origem. No entanto, há algumas medidas comuns, que geralmente incluem todos os casos de mialgia de esforço. Assim, o tratamento para este problema inclui:

  • repouso;

  • colocação de uma bolsa de água quente na zona afetada duas vezes por dia (20 minutos de cada vez);

  • alongamentos musculares indicados pelo médico;

  • em caso de dor aguda, pode ser necessária a aplicação de medicação intravenosa.

Nalguns casos, pode mesmo ser recomendada a realização de fisioterapia. O tratamento fisioterapêutico é indicado para os pacientes cuja dor seja persistente e suficientemente grande para comprometer a realização das tarefas habituais diárias.